Eu sou a solene maciez do linho
A perturbante lisura das espadas
Eu sou a prenda, a pressa do caminho
Eu sou o cada dia renascer do nada
Eu sou a estreiteza imperfeita das levadas
Uma manhã de luzes sobre o trilho
De pó, de pedra, de destino. brilho.
Eu sou a intrepidez das aves mutiladas
Estranhamente eu sou e não sou, desdigo
Ser, não ser, não sei, persigo e desperto
Aqui. agora. só sei que estou contigo.
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